Rodrigo

Mais um domingo que, Por normal já é vazio. Hoje ainda mais, O tempo cinza e frio Deixando tudo com esse ar. De saudade e tristeza Que teimam estar presentes Desde que ficou ausente. A cada momento, Cada segundo, Sinto sua falta e Essa dor só cresce todos os dias. Deixando um pouco meu Junto de você. Todos os dias um pedaço da minha alma Vai tentando te encontrar. Do mesmo modo que não voltara, Esse pedaço meu também não volta. E cada dia é mais triste e Aos 32 anos de idade Os planos e sonhos Tão mais alegres Transformam-se em lembranças De tudo que não aconteceu.

Hoje esta fazendo um mês que minha esposa Luciane e meu filho Fabrizzio se foram, partiram de maneira dolorosa e brutal, deixando um vazio que nada preenche. Com o passar dos dias a vida nos obriga a seguir em frente, trabalhar e sem trégua continuar, mesmo que não queira. Os problemas também continuam a surgir e onde eram dois procurando soluções agora apenas eu. Quantas vezes deixei de falar ou fazer algo pensando que ainda teria tempo, muitos erros não corrigidos ou as desculpas não pedidas com o pensamento de que não era necessário. Brigamos tanto e nos últimos dias discussões inúteis com palavras duras e quando a briga parou me lembro do rumo da conversa e dela falando: “-Deixa para lá, não me importa mais, as coisas agora serão diferentes, tudo vai mudar...”. Foi com tudo mais calma que declarei outra vez tudo que sentia por ela e pelo nosso filho, prometi que mudaria tudo que estava incomodando, deixei claro o quanto a amava como outras vezes já havia f

Lu, tanto você reclamou que ainda não tinha nada aqui neste blog a seu respeito, sim alguns poemas, porem nada diretamente sobre você. Meu amor, sinto tanto sua falta, achei esta lenda outro dia e te mostrei, você adorou e eu disse que era você sempre... Para quem tiver paciencia vale a pena ler, lenda oriental do fio vermelho do destino, contando sobre Akai Ito e seu encontro com o Deus responsavel de unir os casais, o Deus casamenteiro oriental... Naquela época, as grandes muralhas eram erguidas pelos escravos. Em tempos de guerra, senhores buscavam os domínios, os artistas pintavam as glórias dos vencedores e os horrores dos que sucumbiram nos campos de guerra. Mas em uma pequena vila, um menino brincava com um peão de baixo da lua cheia e da brisa da noite. Yuelao observava aquela inocência de sua morada na lua e, por algum motivo, resolveu provar-se diante dos humanos. Disfarçado de velho, Yuelao desceu à frente do menino e sentou-se por perto para observá-lo brincar.

Ao nosso filho Fabrizzio, este era um presente da sua mamãe  Lu Melo  para nós, todos os nossos planos desde que soubemos que viria eram para voce, a escola que já pensavamos, as viagens e passeios, as artes que faria... esperavamos tanto sua presença na nossa vida. Sinto tanto que eu nunca vou poder conversar aqueles assuntos de pai e filho, que eu nunca vou chegar em casa depois do trabalho e abraçar sua mãe e te colocar para dormir... Sinto tanta falta da sua mãe e sinto falta de voce!! Amo muito voces...